Sky Captain & The World of Tomorrow (Sky Captain & o Mundo do Amanhã) Kerry Conran (2004) Eua

Já devem ter notado, adoro ficção-cientifica dos anos 30, 40 e 50.
Como tal sempre desejei que alguém fizesse um filme que conseguisse captar todo o espirito de ingenuìdade daquela época em que o cinema do género estava a dar os primeiros passos e por isso fiquei não só deslumbrado com [“Sky Captain & The World of Tomorrow“] como também bastante surpreendido, pois este filme conseguiu uma fidelidade que nunca pensei ser possível hoje em dia.
Talvez por isso tenha tido uma recepção tão fraca nas bilheteiras quando estreou pois o público já não tem qualquer referência que lhe permita apreciar uma obra como esta.
 
Este filme foi a melhor adaptação que eu vi até de hoje de uma bd que nunca exisitiu.
Ou melhor, a mais perfeita adaptação de um estilo que já não existe e que quando existia nunca poderia ter sido levado ao ecran como merecia por não estarem disponíveis os efeitos especiais para o tornarem real.
Se Fritz Lang fosse um realizador de blockbusters em Hollywood, tivesse feito um filme de uma banda desenhada do Blake & Mortimer, mas situada no universo ao estilo de Rocketeer e adaptado tudo de uma pulp-magazine dos anos 40/50 (“Amazing-Stories“, ou “Astounding Science Fiction“) o filme chamar-se-ia [“Sky Captain & The World of Tomorrow“] sem a menor sombra de dúvida.

Este filme não captou as audiências de hoje em dia, porque teve a coragem de apresentar ao público moderno, um produto que para ser devidamente apreciado necessitaria que esse mesmo público reconhecesse as inúmeras referências que compõem a essência de uma obra como esta.
Referências essas que neste mundo actual para as modernas audiências simplesmente não existem.
Já não se fazem filmes para o publico de ficção-científica mas sim filmes de ficção-científica para o público de massas.
Os filmes hoje têm de ser acima de tudo vendedores de pipocas e têm de obrigatóriamente servir para serem apreciados por toda a familia, especialmente por familias que nem sequer gostem de ficção-científica.
Quantos espectadores do público que foi ver este filme podem dizer que encontraram algo mais nele do que a história que o filme conta ?
Quantos espectadores admiram, ou sequer conhecem realmente o género de ficção-científica que este filme tenta apresentar ?

Ninguém mais do que eu reclama contra blockbusters de treta por serem normalmente uma casca vazia sem qualquer substância e costumo criticar muitos dos mais recentes êxitos de publico precisamente por causa disso, mas em relação a este [“Sky Captain & The World of Tomorrow“] só posso dizer exactamente o contrário.
Se há um filme de aventuras moderno cheio de conteúdo e substância, é precisamente este.
Um filme que pisca constantemente o olho ao espectador com pormenores perfeitamente colocados nos lugares certos de modo a transportar quem o vê para a época da ficção-científica que tenta retratar e dar a conhecer.
O problema é que 99.99% do público que vai assistir a isto não faz a minima ideia do que está a ver e este é um caso típico dum filme que tem demasiado conteúdo para as audiências modernas.
Pior ainda, conteúdo que jamais poderá vir a ser apreciado como tal, pois as pessoas simplesmente não fazem ideia do que estão a ver no ecran.

Acima de tudo este filme é uma verdadeira homenagem (para não lhe chamar até enciclopédia), aos primórdios da ficção-científica e é natural que neste mundo de referências pop modernas as pessoas não tenham a necessária informação para reconhecer a genialidade de um produto que mistura de uma forma simplesmente perfeita todos os clichés de um género que está bom de se ver, chega tarde demais perante um público que confunde desconhecimento com com vazio de ideias.

O filme está cheio de momentos clássicos. Alguém parece ter pegado em trés décadas de ficção-científica (anos 30,40 e 50) e colocado tudo a servir de pano de fundo para uma história que poderia ter muito bem sido publicada numa das revistas da época.
Infelizmente são esses pormenores que deveriam aproximar o público da profundidade nostálgica do filme que precisamente afastam as audiências modernas, que de tal forma estão presas aquilo que apenas lhes é dado a conhecer todas as semanas no blockbuster seguinte que jamais se interessaram pelo material que há muito tempo atrás realmente originou tudo o que se conhece como cultura de massas dentro da ficção-científica hoje em dia.

Apenas alguns pormenores que adorei ver no filme perfeitamente (e discretamente) apresentados:

– O facto do barulho dos lasers, ser retirado daqueles que os discos voadores disparavam em filmes como o “Earth vs the Flying Saucers”.
– A indumentária da vilã do filme, ser uma homenagem decalcada ao clássico filme inglés, “Devil Girl from Mars”
– A pistola de raios pertencer á série original do Buck Rogers, serial dos anos 30.
– Os robots de tentáculos piscarem o olho aos verdadeiros invasores da Guerra dos Mundos, tal como está no romance de H.G.Wells e não como apareceu na versão cinematográfica americana dos anos 50.
– A sequência do dirigìvel a estacionar no Empire State Building tal como nos conceitos futuristas criados pelos ilustradores de há mais de 70 anos atrás que a partir dessa altura deu origem a todo o aspecto gráfico presente na época de ouro da ficção-científica.

Algumas imagens reproduzem inclusive fielmente muitas das ilustrações mais emblemáticas do género.
– O piscar de olho pelo cenário (e inclusive pelo enquadramento) a filmes como “Lost Horizon” ou “Things to come”, dois dos melhores filmes de FC de sempre, precisamente filmados nos anos 30.
– A colagem ao estilo de histórias hoje apenas encontradas nos únicos albuns de bd que ainda existem á disposição do grande publico, os fabulosos livros do Blake & Mortimer.
– Montes de adereços encontrados ao longo do filme, saidos directamente de filmes como Frankenstein, Fu-Manchu e do próprio serial estilo Rocketeer, entre muitos, muitos outros.
– A estética da primeira parte do fime, aparentemente a puxar para o Fritz Lang, mas que na realidade é apenas uma homenagem a muitas cenas clássicas de coisas que na época, essas sim tentavam usar o estilo do cinema alemão expressionista naquilo que depois se tornou a FC dos anos 50 e deu tambem origem ao film-noir. E aqui as referências são tantas que precisava de meter outra lista neste texto.
Por isso fiquemos pois já têm uma ideia do que quero dizer.

Quem teve a lata de fazer este filme, foi alguêm que obviamente conhece o género que tentou recriar.
Um filme com tanto detalhe a suportar a típica historia “ingénua” da ficção-científica dos anos 50 que é uma pena que ninguém se dê conta da verdadeira profundidade de uma obra assim.
Sinceramente não sei se este é um filme experimental demasiado avançado para o seu tempo ou atrasado pelo menos 60 anos.
Eu vi o trailler disto e estava preparado para ir ver mais outro blockbuster de treta estilo “Resident Evil 2” ou “AVP”. Fui para o cinema preparado para escrever a opinião mais arrasadora a este filme. Preparei-me para dizer que mais uma vez tinhamos um filme que não sabia aproveitar as referências que tentava usar na estética.
Enganei-me redondamente.

A partir da quantidade de adereços, cenas, enquadramentos e reproduções de ilustrações clássicas, imediatamente reconheciveis nos primeiros 15 minutos de filme percebi que este filme iria ser verdadeiramente especial. E quanto a mim [“Sky Captain & The World of Tomorrow“] veio a revelar-se um marco dentro do cinema de aventuras moderno. Sinceramente estou-me borrifando para o que possam apelidar de negativo neste trabalho, pois eu por mais que tente não encontro absolutamente nada de que não tenha gostado ou não tenha achado perto da perfeição.

O que me leva aos tão discutidos maus efeitos especiais.
Se há uma coisa que abomino é precisamente o uso abusivo sem qualquer propósito de efeitos de CGI.
Aquilo de que este filme foi acusado por muita gente, a meu ver muito injustamente.
Nada, mas nada que fosse feito para tornar todo a apresentação visual desta história, teria resultado de uma forma tão estéticamente perfeita do que o que se vê actualmente no ecran em [“Sky Captain & The World of Tomorrow“].
Acima de tudo isto é um filme que pega no moderno e fascinante conceito do cinema de ficção-científica amador filmado no quarto de um gajo qualquer contra uma parede azul e o transporta de uma forma experimental para o estilo das grandes produções.

Aliás, isto nem é uma grande produção, apenas o foi publicitado como tal pois é essa a regra para um filme de sucesso hoje em dia. Mas sobre isto nem vale a pena falar, pois quem quiser procurar sobre as origens deste projecto se calhar até se vai surpreender com a sua génese.
Enquanto “filme amador”, [“Sky Captain & The World of Tomorrow“] é um marco por mostrar a direcção que muita gente poderá seguir no futuro. Se calhar daqui a 20 anos, o actual sistema de produção dos grandes estudios estará tão datado quanto o velho estilo dos musicais Metro Goldwin Mayer nos parece hoje em dia.

[“Sky Captain & The World of Tomorrow“]  abre novamente as portas para as grandes produções que na realidade não passam de serie B e o mundo da informática irá cada vez mais permitir que qualquer pessoa possa um dia vir a produzir se calhar filmes tão impressionantes como aqueles buracos negros de criatividade em que os grandes estudios gastam grandes fortunas hoje em dia.
[“Sky Captain & The World of Tomorrow“]  é uma estrela cintilante neste universo actual da falta de criatividade. E em muitos sentidos.
Detestar-se um filme por se achar que tem maus efeitos especiais é quase o exemplo típico dos critérios a que infelizmente se chegou hoje em dia para que alguém goste dum filme.
Será que uma obra não pode ser um grande filme mesmo contendo efeitos especiais do piorio ?! O que faz um grande filme, a qualidade da pirotécnia ou tudo o que deveria suportá-la ?

Se existe um estilo de filme perfeito para se usar este género de efeitos especiais, claramente ilustrativos, é definitivamente [“Sky Captain & The World of Tomorrow“].
O visual deste filme é um impressionante decalque do género de ilustração de ficção-científica da época que pretende retratar. E não estou a falar do género film-noir, mas sim do próprio traço e da maneira de se ilustrar uma cena, onde nem falta a apresentação “esfumada” ou “suavizada” do traço do desenhador.
[“Sky Captain & The World of Tomorrow“] em termos gráficos é uma enorme capa de revista clássica de ficção-científica, como se fosse uma versão em constante movimento de uma “Amazing Stories”.
Este filme sem toda aquela artificialidade á sua volta perderia por completo metade do seu propósito enquanto ficção-científica dentro do estilo que se propõe ilustrar.
Aqueles CGIs, substituidos por mate-paintings normais ou maquetes, desta vez puxariam demasiado para a realidade algo que jamais poderia ter sido adaptado da forma que esta história precisava de ser adaptada.

Não ha qualquer abuso de CGI quando o filme tão honestamente se afirma como uma experiência dentro do género e não tenta enganar ninguém.
Não é propriamente o mesmo que de repente no “AVP” aparecer uma sequência com aliens em CGI a saltarem estilo Matrix por razão absolutamente nenhuma a não ser meter estilo e fazer os putos ficarem todos contentes porque reconhecem uma treta do Matrix noutro filme.
O CGI em [“Sky Captain & The World of Tomorrow“] é a tinta indispensavel para que esta banda-desenhada pudesse ganhar vida. Da mesma forma que não se pode criticar um autor de BD por usar tinta acrilíca em vez de óleo ou tinta da china em vez de lápis para obter um estilo gráfico adequado á sua história, aqui neste filme criticar o uso “abusivo” do CGI é não reconhecer esse mesmo CGI enquanto material essencial para se reproduzir esta “banda desenhada” no grande ecran.

Não usar o CGI desta maneira em [“Sky Captain & The World of Tomorrow“] seria o mesmo que fazer uma banda desenhada a tinta da china e depois nem sequer pintar os cenários a aguarela porque se calhar o público está mais habituado a ver os guaches que são usados nos Comics de super-herois e comercialmente não seria boa ideia porque o consumidor reclamava. Não da técnica, mas do facto de ter achado o resultado diferente e portanto estranho, não sabendo como lidar com a inovação.
Para se ilustrar em cinema uma banda-desenhada como [“Sky Captain & The World of Tomorrow“], quanto a mim não encontro melhor solução do que a forma como o CGI foi usado neste filme.
Destaco especialmente o estilo artificial de pura ilustração que não tenta ser mais real do que aquilo que precisava ser.
Ou seja, não há nada de errado com o CGI neste filme, o filme é 100% realistico. Agora é realistico dentro da estética que pretendia reproduzir e neste momento não estou mesmo a ver que outro método poderia ser usado para reproduzir isto com os resultados perfeitos que se obtiveram neste filme.
Puxando estes efeitos mais para o “real”, acabariamos com um produto totalmente descaracterizado num estilo se calhar próximo daquela coisa chamada “Dick Tracy” , que é um bom exemplo de como se pode fracassar totalmente na adaptação estética de uma bd quando se tenta reproduzir em efeitos fisicos uma coisa que acima de tudo é caracteristica de um desenhador.

Se for para manter um estilo de banda desenhada, acima de tudo há que manter a referênca ao traço original mas ao mesmo tempo saber como se coloca esse “traço” em pano de fundo e não atirar constantemente com esse estilo á cara do espectador.
[“Sky Captain & The World of Tomorrow“] conseguiu com os seus desenhos animados em CGI alcançar de forma perfeita. Não tem nem mais nem menos do que deveria ter tido.
É pura ilustração dos anos 40 e 50 em constante movimento, apoiada por dezenas de referências perfeitamente colocadas ao longo de todo o filme para deliciar toda a gente que conhece o género original ao mesmo tempo que apoia uma historia simplesmente perfeita onde nem falta a tipica ingenuidade dos trabalhos onde foi buscar inspiração.

Se não se reconhece isso, é óbvio que a realização só pode parecer um vazio. Pois para mim não o é.
Isto é um trabalho perfeito no que toca ao ritmo narrativo e quanto a mim tem uma montagem excelente também, mantendo sempre a aventura em constante movimento e mais uma vez fazendo tudo isto não no estilo do cinema actual mas sim no ritmo da banda desenhada clássica.
Foi a primeira vez que vi alguem conseguir transpor para o cinema todos os códigos e regras da banda desenhada (não Comics) clássica e conseguir que imagens que supostamente só ficariam bem estáticas , de repente resultassem com uma perfeição extraordinária quando estão em movimento.
Houve alturas do filme até que me recordaram das cenas da banda desenhada do Raio-U, de Edgar P. Jacobs especialmente nas cenas da selva.

[“Sky Captain & The World of Tomorrow“] foi o melhor, mais equílibrado e mais inovador filme de aventuras que vi desde os Indianas Jones.
Nunca pensei ver sair de Hollywood um projecto como o [“Sky Captain & The World of Tomorrow“]. Especialmente um projecto onde tenho a certeza que os produtores sabiam, poderia ser muito arriscado e condenado á partida. Especialmente fora dos Estados Unidos.
É que na américa ainda existem gerações que têm as referências para poder apreciar devidamente [“Sky Captain & The World of Tomorrow“] por aquilo em que se inspira.
Na Europa é que já acho que é um bocado mais dificil.
Aqui a não ser o público mais velho que sempre se interessou por ficção-científica, não estou a ver mais ninguém a conseguir realmente apreciar este filme.

O que o publico mais novo vai ver são os efeitos de desenho animado e nem vai conseguir notar que existe uma razão para toda aquela estética.
Numa era onde o CGI tenta cada vez mais reproduzir fotográficamente o real, de repente aparece alguém a usa-lo como se fossem tintas para uma ilustração.
O que é isto ?!!!!
O publico confunde imediatamente um uso alternativo do CGI com um voltar atrás na técnica quando deveria ser exactamente o contrário.
[“Sky Captain & The World of Tomorrow“] abre uma porta , ou melhor, consolida a abertura de uma nova porta para o uso do CGI no que toca a criar-se um estilo gráfico tão legitimo como o foto-realistico.
E não ha nada de errado nisso, especialmente quando o “abuso” de CGI serve um propósito e no caso de [“Sky Captain & The World of Tomorrow“], não poderia ter sido melhor empregue.

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CLASSIFICAÇÃO:
Um dos melhores filmes pipoca de aventura que vi até hoje embora não seja um filme que possa recomendar a toda a gente.
Recomendo-o totalmente ao pessoal que adora ficção-científica clássica, especialmente a quem a conhecer bem.
Quem adorar Doc Smith, Blake & Mortimer, e gastar dinheiro em dvds com serials dos anos 30 estilo Flash Gordon com o Buster Crabe por exemplo vai encontrar-se em casa com este filme.
Se tiverem a sorte de terem herdado algures uma colecção de revistas da “Amazing Stories” de um tio qualquer que viveu na américa nos anos 50, e adorarem o conteudo dessas revistas, então não percam este filme.
Quem estiver interessadp nesta area de ficção-científica clássica, ignore totalmente as criticas negativas relativas a este filme do publico generalista, ou vão perder umas das mais originais experiências cinematográficas do cinema moderno de aventura.
Acreditem. Tudo o que vocês sempre quiseram ver num filme que retratasse a época de ouro da ficção-cientifica está em [“Sky Captain & The World of Tomorrow“].
Por isso leva cinco planetas Saturno e um Golden Award como selo de qualidade.

     

A favor: é possívelmente o blockbuster moderno com mais conteúdo de sempre, a quantidae gigantesca de referências a obras de culto escondidas até nos mais pequenos pormenores dos cenários, excelente recriação da época clássica da ficção-científica, reprodução perfeita do estilo de ilustração da época conseguido desta vez por meios digitais, o “excesso” de CGI aqui justifica a sua presença por ser uma excelente ferramenta para se reproduzir um estilo visual que não depende só de efeitos especias mas principalmente de qualidade na ilustração, o espírito de aventura, a colagem visual ao estilo expressionista de realizadores como Fritz Lang, os personagens poderiam ter sido criados nos anos 40 que não se notava diferença, as sequências de acção, o sentido de humor, Laurence Olivier entra no filme mesmo décadas depois de ter morrido e têm um desempenho exelente tudo isto graças á magia das imagens de arquivo e á edição digital que resultam plenamente no filme e lhe dão um ambiente perfeito.
Contra: … o filme tem demasiado conteúdo irreconhecÍvel para as audiências modernas que não conhecem practicamente nada do que o argumento homenageia e isso faz com estas se percam por completo.

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NOTAS ADICIONAIS

Trailers
http://www.youtube.com/watch?v=11Mide2KXow
http://www.youtube.com/watch?v=4pChGZtAwY4&feature=related

Comprar
A esta altura poderão encontrar a edição portuguesa deste filme nos cestos de promoções em hipermercados, principalmente na sua edição de um disco, mas quem não conseguir comprá-lo cá sempre pode comprar qualquer uma das edições inglesas.
http://www.play.com/DVD/DVD/4-/556432/Sky-Captain-And-The-World-Of-Tomorrow-The-Collectors-Edition/Product.html
ou
http://www.play.com/DVD/DVD/4-/556437/Sky-Captain-And-The-World-Of-Tomorrow-Standard-Edition/Product.html

Revistas da Época, (Amazing Stories, etc), onde poderão encontrar exemplos de algumas ilustrações que defeniram um estilo. Se alguém tiver revistas destas, eu compro.
http://perso.wanadoo.es/jelaleon/3H/3H.htm
http://perso.wanadoo.es/jelaleon/3H/3H-19304.htm

IMDB
http://www.imdb.com/title/tt0346156/

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